Denominada “Tem foco aqui”, a iniciativa está sendo utilizada de forma experimental desde o início de janeiro.
A Secretaria de Saúde de Arraial do Cabo criou uma ferramenta de captação e monitoramento de focos do mosquito transmissor da Dengue. Através de um QR Code, os agentes comunitários de saúde, após identificarem um possível foco, indicam a localização exata para a equipe de endemia que realiza as ações de controle.
Denominada “Tem foco aqui”, a iniciativa está sendo utilizada de forma experimental desde o início de janeiro. Segundo explicou a coordenadora da Vigilância em Saúde - doutora em doenças infecciosas e parasitárias Camila Nunes - para dar certo, o projeto depende da ação conjunta de agentes comunitários de saúde que estão na atividade de campo, da equipe de monitores internos e os agentes de endemia.
Ela detalhou o funcionamento do projeto: “Quando o agente de saúde encontra um foco de mosquito ou um paciente com suspeita de arbovirose, ele fotografa e envia imediatamente a imagem com a localização do foco com um questionário preenchido para o grupo de monitoramento interno. Ao receber a informação, a equipe da vigilância direciona as ações necessárias, como o acionamento do agente de endemias que vai até o local eliminar os criadouros e a notificação dos casos clínicos suspeitos, seguida da orientação e acompanhamento do paciente,” pormenorizou.
Além da criação da ferramenta “Tem foco aqui” como mais um recurso para o enfrentamento e controle das arboviroses, a vigilância mantém constante a discussão de medidas de controle e atendimento de pacientes com arboviroses nas reuniões do comitê intersetorial, com participação das outras secretarias da prefeitura.
O secretário de Saúde, Jorge Diniz, informou que, considerando o caráter sazonal da dengue no país, foram intensificados os mecanismos de detecção de casos, notificação e o fortalecimento da rede de comunicação entre os órgãos da saúde em Arraial do Cabo. Ele concluiu esclarecendo que a Vigilância epidemiológica segue monitorando os casos prováveis e confirmados de dengue, agindo de forma conjunta com a Vigilância Ambiental no controle de mosquitos transmissores das arboviroses: “Com o trabalho de alimentação do banco de dados será possível identificar, quantificar e monitorar o avanço da Dengue na cidade. Precisamos de respostas rápidas para combater os transmissores das arboviroses,” finalizou Diniz.
Foto: Vanessa Rodrigues
Fonte: ASCOM SAÚDE
Autor: Mônica Marins